Em meio ao silêncio ...

Silêncio!


Minha alma pede silêncio!
Não! Não o silêncio de fora...
Quero o de dentro... o mais raro...
Pois é quando me faltam as palavras
Que realmente te adoro.
Tu não és o que eu digo
Se fosses, serias menor
Tu és mais, muito além
Do que, ao falar, Te defino.
E definir-Te, é reduzir-Te .
Tu não cabes nas palavras
Tu és A Palavra
Que quando dita, emudeço!
Tu és A Palavra
Quando não dita, adorada!
Grande, Excelso, Sublime,
Todo-Poderoso e Senhor
Mesmo essas são sombras
Do que verdadeiramente és
Minhas tentativas são pobres
Reles palavras ao vento.
Por isso, hoje, o silêncio
A nuvem do não-saber
A escuridão que me basta
O paradoxo eterno
Te adorar no que não digo
Pois quando me calo
É que, de verdade, te encontro!

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