Refletindo sobre Perdas
Jamais se esqueçam da dor da ausência. Não é um conselho, é quase que um apelo. Daqueles que se faz por vivências e conhecimento de causas!
Se deixarmos constantemente marcado em nossa memória recente o quanto é amargo o sabor da separação, estaremos aptos a apreciar as pessoas de nosso convívio, da forma que merecem e da maneira correta.
Acredito que, essa é a única postura eficaz para não deixar minimizar o brilho daquele sorriso que ilumina nossos dias.
Somente assim olharemos com mais intensidade para aqueles que dão sentido a nossa tão breve existência.
Devolveremos o valor a quem nos é tão caro!
Pais, filhos, maridos, amigos, enfim...
A vida queridos, é sopro. Pensamento rápido que se desfaz, por isso tenha sempre ao alcance de suas mãos a seguinte nota: Jamais posso me esquecer da dor da ausência!
Essa vilã maltrata, aponta o dedo na cara. Insufla pensamentos aflitivos no entendimento.
Não mais que de repente, a gente se pega a pensar.
Se eu soubesse que duraria tão pouco, teria cedido mais, teria amado arrebatadoramente mais, teria esticado a prosa, teria compreendido melhor.
Saudade – o outro nome da ausência. É madrasta má. Carrasco sem dó!
Esta que tem a função de mostrar o canto vazio do sofá, as plantas que cultivava, a forma como brincava, os livros que a pessoa lia, as piadas que contava. Como se abrisse porta de entrada. Um portal para um nada sombrio.
O tempo é senhor de si. Então desarme-se de orgulho. Recolha suas armas.
E busque quem te gerou, quem te supriu, quem amparou seus passos para que, enfim, pudesse caminhar por si só.
Cada dia sem falar com o pai, cada briga com a mãe, cada disputa de argumentos entre irmãos, cada briga com amigo e dias sem conversar com quem você ama.
Serve apenas como quebra. Quebra de momentos. Quebra de vida. Minutos à menos de sentir. Milésimos de segundo de abraçar. Quebra da eternidade da presença.
Hoje temos a oportunidade de sentir e dar afeto. Amanhã? Quem sabe?!
Terá valido a pena estar com a razão?
Ame sem reservas...
Porque senão o destino chega e os arranca de suas vidas. Priva-os de sua existência
Então só restará você inerte diante da dor que se instala. E a inevitável constatação: Como dói a dor da ausência
Refletindo sobre perdas
Profunda como sempre! Muito legal o desabafo...
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